Tem dias que duram pra sempre, se tornam eternos pelas sensações que são capazes de criar. Como o nascimento de um filho(a), casamento, festa com todos que amamos reunidos, esses são dias que marcam nossas vidas da maneira mais feliz que se pode recordar…mas também existem aqueles dias que nos marcam com a marca da dor e as dores do coração são como âncoras, é o tipo de sensação que nos acompanha pela eternidade, quando esses dias tristes passam eles deixam os vitimados, ironicamente, mais fortes… e como deixam. Mas quem faz questão de ser forte? O melhor seria apenas viver e ser feliz a vida inteira até chegar ao fim e se despedir com um abraço. Não temos controle absoluto de nossas vidas, apenas sabemos que devemos viver, amar e buscar a felicidade de toda forma e quando os dias ruins chegarem, aqueles que amamos estarão ao nosso lado para que cada um carregue o fardo pesado e a dor seja capaz de suportar.
Dói…dói o corpo, dói a alma e nunca pára, não antes de transformar. O amor que trás felicidade é o mesmo amor que machuca na despedida, é o mesmo que transforma, esse amor nos últimos dias deixou meu coração quebrado. Todos os meus pensamentos agora são lembranças do passado e por mais que eu tente discordar de Deus, eu sei que o propósito tá escrito, eu não queria ter vivido isso, eu nem sei o quanto vale a pena viver…não tenho essas respostas, mas sei de uma pessoa que AMOU, FOI AMADA e nos ensinou a acreditar uns nos outros e sempre fazer de tudo pra sorrir, hoje eu sei o peso por trás de cada sorriso seu, sei o peso dos abraços que a gente deu e o mais cruel é o peso dos abraços que deixei de te dar. Eu, agora só queria um abraço seu, dizer mais uma vez que te amo e cair na sua onda de fazer festa a qualquer custo.
Por mais que toda essa dor uma hora se vá, como tudo aquilo que só o tempo pode levar, hoje é dia de amar e acreditar que a sua felicidade transforma.
Em homenagem à minha irmã querida: Maria do Carmo Tomaz de Souza (nenê).
