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sábado, 21 de novembro de 2015

SOLDADO DE BRINQUEDO

             Sou todo ouvidos...você só fala? Onde chegamos? onde minhas configurações de guerra deram errado? Odeio derrotas, mas prefiro acreditar que errar é apenas mais uma forma de acertar. No fim de tudo é a forma como você enfrenta todo esse processo que define como você é. Eu sou mais um peito rachado que chegando no meio da encruzilhada segue a intuição. Nunca havia percebido mas fico feliz com a felicidade dos ''meus'' . Fico decadente quando todos na sala decaem. Sou um egoísta que não deu certo.
             Já foi mais difícil pedir perdão, mas usar o punho pra riscar um verso as vezes não funciona. Sentir lágrimas alheias  escorrendo nos meus ombros é difícil. Como é difícil dizer adeus! Me tornei um soldado de brinquedo, vitimado pela guerra de olhares que criei. Defini datas e dei prazos, mas como dar prazo aos sentimentos? Depois do fim começamos do meio, e estou outra vez na mira do gatilho. Tô saboreando  a queda do ditador que criei usando meu ego, tô á deriva, a música acabando e o volume baixando. Não quero uma mão pra segurar, adoro afundar nesse mar gelado. Mas essa guerra era num deserto, não? Era! suas lágrimas estão me afogando e sofro tanto quanto você. Sofro quando a música acaba e quando você diz que odeia quando falo em inglês. Mas pra seu azar adoro todo esse processo de uma forma que só um anjo decaído entenderia. e se? (nevermind).