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sábado, 8 de abril de 2017

O REGRESSO DO AGRESSOR

                     De repente a noite cai, anjos em cima, demônios na esquina. Esperar o pior de quem dar o melhor sempre, essa é a rotina do universo que questiona os fracos, quem está disposto a se entregar completamente aos desejos e as fraquezas humanas sempre estará exposto e nunca infeliz, pois os erros ansiosos pela felicidade é apenas um imposto pago antes ou depois dos mais puros sentimentos capturados. Não sei bem se sou ou se estou completamente sem nexo mas frases rasgam meu peito, meu coração é novo como dizia a canção.

                     Morri duas vezes aos 27 anos, nasci 3 vezes e garanto que meu (círculo vicioso) nunca volta ao mesmo ponto. Sou tão controlável quanto um rio nervoso, por isso morro de medo de morrer antes de ficar pronto mesmo sabendo que não fico pronto nunca. Transitava muito feliz mas, fui de 100km a 0km no mesmo segundo e não posso transmitir pra ninguém o que vi e o que ouvi, porém garanto que o ser humano está conectado a coisas sub-humanas. Me devotei, me revoltei, me silenciei e depois cantei everybody (madonna). Estive no fundo, voltei a superfície e não conheço o percurso, não decoro trajetos pois não pretendo repeti-los, no entanto sentir as variação das diversidades da emoção é belo, ver a vida de fora pra dentro te dá soluções que você não encontraria num trajeto covarde, essa é a real rotina da vaidade. Aprendi a admirar as arestas, aprendi a me incendiar com uma fagulha, aprendi que manter-se disposto a aprender já é um aprendizado.


                    No meio do caos existe a mais bela boca esperando por um beijo meu, mas dessa vez não terei pressa, agora seguro a tristeza numa mão e a felicidade numa outra, ter auto controle é assumir-se fraco, perder o controle é o absolutismo completo. Peço perdão por ter a pele revestida de metal nobre, entendam que meu nobre coração foi esculpido com madeira rustica tirada da mais calma floresta numa galáxia qualquer e minha alma pertence ao senhor do universo ...assim como no verso.