O Ar, o passar e o desistir
o faro, a volta e o insistir
os fracos no calabouço, ainda ouço
os gritos e gemidos e a fé sem reembolço.
O perpétuo, o sagrado, o sacro não moribundo
sem margem de erro, sem mais um segundo.
Onde compro fiéis ? os laços os aneis
a fala persoasiva, quem crê avisa:
que o proximo sonho será tele-guiado.
Rasguei a pele pedindo atenção
perdi os sentidos, segure minhas mãos
quem ama pretende,quem intende se vai
contando os passos e os causos na trilha do pai.
Os sacos vazios que não param em pé
a seca no campo, não por falta de fé
o que cai é milagre,
o que nasce se perde sem crescer.
O pobre que dá vôo razante
só espera um instante: o de poder agradecer.
A Graça que não agracia
a pressa nos aprecia
os olhos flamejantes escassos de Deus
são os seus, esperando ansiosos pelo óbito.
A Fome dói...e como dói
aqui estamos nós sem um pingo de suor
seremos os mesmos para sempre
não cooperaremos para seu bem.
Deus! quem somos nós? e quem é você?
Wesley, Sedento Por Vida, não é simplesmente bem feito. é magnanimo.eu editor escolheria um página bem especial para posicionar este dueto rimado.
ResponderExcluirParabéns
ResponderExcluirobrigado. isso é mesmo gratificante.
ResponderExcluir