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sábado, 17 de maio de 2014

'''ME DÊ UM TIRO ESSA NOITE''

              Nesse momento amolei todos os meus sentidos, pra que não falte a fala certa,
 pra que o certo não seja certeza absoluta. Espero que contestem cada vírgula da minha pronuncia
,espero sossegado que esse fardo pesado esvazie aos poucos e a nossa luta seja justa, como quem
faz justiça com as próprias mãos. desejo arduamente que meus demônios se vinguem dos meus
falsos aliados. Essa chuva não me deixa enxugar os olhos e novamente você diverte-se com o que resta de mim, mas uma hora dessas você sai da sua zona de conforto e também terá de enfrentar essa chuva
de canivetes. Nossa guerra não tem trégua, não á escombros nem cicatrizes, existe raízes de nossa
paixão em cada célula, em todo fio de cabelo nosso.

               Eu confesso ser meio (dark) se você me dê uma chance essa noite, mais uma guerra de olhares , sem armaduras, nem meio termo, sem armas, nem cheiro de chumbo; vou achar um absurdo
se não me dê uma chance essa noite, mas caso aconteça de negar-me esse pedido dê-me um tiro
 e me tenha para sempre, tenha meu ultimo olhar, meu ultimo pedido, tenha na ponta do ouvido
meu ultimo suspiro, ou nunca mais me terá.



segunda-feira, 5 de maio de 2014

POESIA POR TODOS OS LADOS

Esse é um texto de uma jovem da periferia de fortaleza nos arredores do grande bom jardim,
isso mostra a vastidão de capacidade dos moradores locais ignorada por tanta gente. Existe
um poderio de possibilidades enorme em todas as periferias da capital, mas o abandono artístico-cultural é um agravante desenfreado e de certo modo somos uma resistência de seres pensantes vivos. como prova disso esse belo poema. por: rayssa vasconcelos.

Mostra se incomum Com tuas mascaras portiças Quebra te o alicerce da inutilidade E acrescenta a ti Tua real face Sem anseios, sem dificuldade Te mostras compreensível Mas tu é mais frio Que uma lapide morta Com tuas garras grotescas Te mostras! E verás o que ou quem Ficará ao teu lado Sem sorrisos cínicos as tuas costas Enrola na sombra do calvário E fica escondido enquanto puder Ou dê a face para que estraçalhem Enrole sua língua nos pés de madeira E ponha fogo, triture-a Para saber o sabor da miséria Que tu deixas para trás Force suas mãos com o punhal Dos amantes E dê fim as suas faces mentirosas Sofra por quem n sofreria por você Mas,nesse momento Declare seu ódio por alguém E enrosque sua língua com a dela Para que n haja remorso Em um adeus mal resolvido E sim sera um adeus glorioso .