As pedras no caminho, o pulso dilatado,o veneno asfixiando
á ti e o poço raso que nos enche de tristeza .
Não se ver mais destreza no dia -dia, não se inala fumaça sem culpa
e as margens da estrada estão mais próximas do fim .
O campo verde queima feito pólvora
a fé se arrasta pelas ruas embriagadas
a justiça é toda sua faça dela o que quiser
o amor de uma criança é amar. É popular.
É puro e nunca deixa de estar .
Nos braços da morte já não se pensa na sorte
mas pra quê sorte? se tenho fé e coragem,
para quê um estradinha de terra?
se minhas margens estão fora de órbita.
Para quê simplesmente o amor puro?
se o amor e o ódio envolvidos me dão liberdade
me dão o raso e o profundo.
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