Não existe
cura para a rotina, não existe vicio mais cretino que se manter. Manter-se
vivo, manter-se belo, manter-se saudável e então manter-se obvio. Encontrei num
olhar jovem a enganação da cura, ali havia mentira pura, também vi verdade e
não sei o que fazer com isso. Sou subterrâneo e diferente na captação das
imagens, vejo além do permitido, vejo o completo ser envolvido.
Sou o cara
que se emociona com o primeiro acorde e quer a morte no último, no mesmo passo
que a cena acontece, ouço: stay on thease roads isso abre o entendimento lírico
do meu ser romântico, também me trás todas as margens de erro. Meus olhos
queimam, mas isso é outro vicio, nenhuma lagrima cai e completo cada passo na
direção do futuro, futuramente quero repetir meus passos de forma espirita
talvez, ou que seja pra corrigi-los. Andar e conquistar é um fundamento básico
de outra época, gosto disso. Não pelo sangue ou léguas de terra, vencer pra mim
tem outro proposito, quero o sabor de uma nova história, quero chorar na chuva
pra que ninguém perceba, chorar feliz. E os passos continuam sem direção certa,
estou certo disso, estou certo que meu suor de cada dia me trará mais que
cansaço, estou convicto que minha confusão mental terá efeitos artísticos para
algum sem lei por ai.
Para todos
os efeitos meus defeitos são meus e não de fontes desconhecidas.