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sexta-feira, 14 de fevereiro de 2025

POR DENTRO DE TUDO E NO MEIO DO NADA.

Aconteceu novamente, sempre soa como um ruído bem silencioso, as vezes gera calafrios, as vezes gela a alma, por vezes aquece o coração e mesmo sendo o senhor das minhas ações, eu ainda me quebro. Conheço todos os atalhos, sei os pontos de ataque e reconheço meus pontos fracos, mas tem fatores de relacionamento que não se podem calcular, eu até já fiz rascunhos tentando criar uma formula para perceber as chances de erro e ainda assim, me perco.  Me perco com uma sede dos infernos, é o meu caos, onde a redoma de vidro me protege de ser um ser atoa, não ser igual a ninguém em um mundo onde as pessoas acham interessante serem iguais é minha vantagem, não que isso me torne o melhor, longe disso, sou apenas eu criando mundos dentro de uma redoma . Mundos onde os finais são sempre distintos, as vezes felizes, as vezes sempre, as vezes nunca. É uma relação paradoxal da qual me assumo culpado e vítima; entendo perfeitamente onde está o desequilíbrio e os males que permeiam minhas criações, mas é que a força da atração não vem de baixo, nem de cima, vem de dentro (as vezes do lado) e essa força assume o controle do meu ego e muito provavelmente é a fagulha que incendeia minhas chances de controle. Minhas decisões são baseadas no ser anarquista que aperta o gatilho, esse sou eu, fazendo exatamente o contrário do que se espera e precisamente o que quero fazer. Como um grito antes do fim, nada se perde antes do final, nem mesmo minha auto cura por efeito placebo que me faz sorrir é capaz de me fazer desistir do verso que criei...digo do universo que criei. Onde se perde um homem que não tem raízes? Onde é a linha de chegada? Acredito que não devemos nos prender a rituais alheios e sim consumar toda a vida da forma mais justa possível e não dá pra fazer isso se prendendo a satisfações que não queremos dar. É a forma poética de interpretar o caos que deixaremos como legado, é bonito se permitir e destruir impedimentos.





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