Agora sei, sei o certo e o devido, não precisa de hora certa
pra entrar, mas a forma adequada para sair de um turbilhão. Um turbilhão de
ideias, sentimentos hipócritas, sensações golpeadas pelo ego. Vamos entender o
momento e discutir política: o engodo nacional virou moda na tv, onde se criou
heróis...heróis que não morrem de overdose (sem graça). ‘’Heróis’’ que não se contentam com a verdade mas com o prazer
que a humilhação alheia pode oferecer. Ta todo mundo muito afim de revolução
nacional lá do vigésimo andar do prédio, ninguém percebe o risco eminente de
transformar o vilão em vítima. Será que somos acusadores justos? Eu acho justo
colocar o país abaixo agora, se quiserem tirar as crianças do território
nacional e fazer do que resta poeira eu topo. Mas me desculpem não dá pra
esculachar qualquer um sabendo que eu ainda sou tão sujo quanto qualquer um.
Não vejo ninguém tão bom pra me liderar. Queria mesmo era um diluvio politico e
uma ascensão educacional, se meu ensino fundamental foi uma porcaria isso foi
culpa de quem governou nos anos noventa. Eu votei nessa corja que está no
governo atual e vejam que o erro é uma herança maldita, o povo não tem culpa de
tudo mas de tudo um pouco.
A politica é pop mas eu tomo o tiro a queima roupa. Mesmo
atingido e inebriado percebo um suspiro lúcido e alternativas: me enclausurar e
embriagar-me e morrer como um poeta covarde, suicídio ideológico, tomar todo
café do mundo e ficar no conforto da tela do computador atingindo a tudo e a
todos, talvez me esconder atrás de Deus e rezar por um mundo melhor ou bancar o
egoísta cético dançando ao som de feels like heaven e fingir que essa porra
toda não me afeta. Bem... sei minha hora, sei meu momento. No meu caso a
mudança vai ser de dentro pra fora. É o que preciso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário